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O Fotoblog do Pilantras

É uma beleza brincar com as fotos

O Fotoblog do Pilantras

É uma beleza brincar com as fotos

 

 

Pilantras, uma beleza, no mundo animal


Bem-vimdos aos Blogs do Pilantras, este vosso novo amigo na Blogosfera e aos blogs do Quico e do Ventor.


Caminhando com o gato Pilantras, caminham sempre com o Quico e com o Ventor.


Venham daí connosco. A Grande Caminhada nunca acaba!


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O Ventor e o Poulo dos Cagordos

O Ventor diz-me que há no nosso mundo, pontos de referência que nunca esquecemos e esses pontos têm várias cambiantes. Há as grandes cidades praticamente todas iguais na vivência humana. A locomoção é a mesma em todas elas. Carros, aeroportos e aviões, linhas férreas e comboios, navios, ónibus, machibumbos, eléctricos, ... Ou então, transformamos essas cidades em corredores da história e olhamos a sua face mais rugosa dos séculos que as moldaram.

Olhamos os seus palácios, os seus castelos, as suas confrontações entre o velho e o novo. Utilizamos os seus nomes e, à medida que pronunciamos esses nomes sentimos que essa sonoridade se entranha em nós. Por exemplo: o Ventor diz-me que se pronunciar nomes como Granada, como Córdoba, como Valencia, como Paris, como Berlim, Varsóvia ou qualquer outra, tudo se conjuga para fazermos várias caminhadas.

Mas agora reparem nestes dois animais, estes belos garraninhos e em tantos outros que passam por aqui, nos nossos blogs..

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Filhotes garranos a tornarem-se rapazotes

Estes, o Ventor observou-os o ano passado no Poulo dos Cagordos, nos montes da Assureira. Diz o Ventor que nestas circunstâncias o mundo é outro completamente diferente dos focados atrás. Aqui, olhar os garraninhos é como se revivesse mais de meio século para trás e fizesse a sua própria história com estas belezas sempre a caminhar a seu lado.

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As mamãs descansam mas sempre de olho nos seus rapazotes que aprendem a viver e a reconhecer o seu mundo

Era assim há 60 anos, há 50 anos, há 40,  há 30, ... há um! Apenas há, a mais, os pinheiros que se vêm do Poulo dos Cagordos, fazendo caminhar os nossos olhos sobre as Fontes até ao Poulo da Fraga. De resto está lá tudo! Os cavalos, as vacas, as montanhas galegas, a Derrilheira do lado contrário a rebocar todas as montanhas de Adrão, rumo à Pedrada, a serra Amarela de quem ninguém fala, Bordença, Soajo, até lá está o cortelho de pedra onde se abrigavam do mau tempo, o guarda Lameira, o Zé Ribeiro, o pai do Ventor, o Ventor e tantos outros.

Ali sentado um pouco a observar todas aquelas paisagens envolventes, diz-me o Ventor que lhe saíam do chão e, por entre os fetos, aquele som familiar dos tamancos daqueles velhos amigos que ainda por lá caminham sempre que o Ventor por lá passa.