No Lugar do Sol
No Lugar do Sol, as flores estão por todo o lado.
Elas são sempre companhias do Ventor.
Belezas azúis, como não podia deixar de ser ...
... acompanhadas por belezas rosas.
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No Lugar do Sol, as flores estão por todo o lado.
Elas são sempre companhias do Ventor.
Belezas azúis, como não podia deixar de ser ...
... acompanhadas por belezas rosas.
O Ventor ofereceu-me estas flores para eu colocar aqui no meu Fotoblog. Ele diz que, normalmente, todas as pessoas gostam de flores mas, também diz que, há pessoas que não sabem gostar de flores. Mesmo jardineiros!
O meu primeiro post, no meu Fotoblog!
Hoje, o Ventor e a minha Dona, depois de uma pequena passagem pelo Hospital da Luz, tiveram uma hora de liberdade e o Ventor aproveitou para ir à procura dos seus amigos gaios, pois estava com saudades de os ver esvoaçar sobre a sua cabeça. Depois enviaram uma mensagem para lhes dizer que podiam ficar, por lá, mais um pouco.
Mas a minha dona experimentou fazer uma caminhada em caminho irregular, pisando umas almofadas feitas de folhas secas de sobreiros acumuladas e portou-se bem. Já tinha saudades daquilo mas os gaios não esvoaçaram, nem para o Ventor nem para ela.
Mas o Ventor matou saudades de caminhar sobre aquele arvoredo de sobreiros e ao lado de vários matagais de vários tipos, entre eles medronheiros. Vou colocar aqui duas fotos para estrear o meu Fotoblog.
As árvores, diz o Ventor que também morrem e esta morreu porque foi derrubada pelo vento. Atravessou-se no caminho dos caminhantes e, pelos vistos, irá morrer ali
Esta também terá sido derrubada pelo vento, mas como estava a atravancar um dos caminhos principais, cortaram-na e retiraram para limpar o local. Era uma grande árvore e foi nela que, em 2004, o Ventor apanhou uma borboleta que nunca mais viu mas já era muito tarde, quase escuro e a borboleta não ficou boa na foto. sempre que o Ventor passa por ali, em todos os Agostos, procura uma borboleta igual. Mas nada!
Para os que não sabem, eu sou um dos novos amigos do Ventor.
O Ventor tirou-me da rua, tal como tinha feito com o Quico. Levou-me ao Veterinário, estive lá uns dias e fui tratado como um Príncipe. Príncipe com letra grande, pois claro!
Nos dias que lá estive, pensei que o Ventor me quisera só por uns dias e me tinha abandonado mas, ele, achou que já chegava de veterinário e foi buscar-me um dia mais cedo.
Disse à minha dona que iam beber o café a Lisboa e, se a coisa fosse possível, traziam-me com eles. E foi assim. Vim com eles mas, vinha aflito dentro de uma transportadora grande que a veterinária nos emprestou porque eu trazia um funil ao pescoço. Quando o Ventor me trazia para casa, eu fiz tudo para me ver livre daquele casarão, revoltei-me e consegui abrir a porta. Quando o Ventor deuo por isso já eu ia a correr pelo passeio acima, rumo ao meu jardim. Depois o Ventor e a minha dona foram-me buscar ao rio, onde eu meti a cabeça com o funil no meio de calhaus e tanto puxei que o tirei, mesmo nas barbas do Ventor. Depois fugi para um cano onde passam as águas das sargetas, onde me costumava esconder dos cães e disse para mim que mais ninguém me apanhava!
Eu sou o Pilantras e observo tudo desde o miradouro do Quico
Mas não fui capaz!
A minha dona chamava-me como sempre: "Chaninho, anda cá Chaninho, vem comigo para comeres que deves estar cheo de fome. Eu sei do que tu gostas e a tua veterinária não sabia. Anda chaninho que eu não te coloco o funil" ... etç.
Bem, se eu não acreditar nela que sempre me tem dado de comer, em quem acreditar? Se não faço o que a minha amiga quer, com a perna aleijada, pendurada, sem forças, estou tramado! O melhor é fazer o que ela me pede!
Lembrei-me do que os amigos do Quico me diziam e como ele e o Ventor eram amigos. Depois pensei que, eu e o Ventor nos podíamos dar muito bem e perguntei à minha dona se não me punham o funil. Ela disse que não e pronto, fui ter com ela e dei-lhe muitas marradinhas. Levaram-me para casa e, comi tudo que havia de bom para mim, depois fui dormir toda a tarde.
Uma semana depois, para meu azar, o Ventor meteu-me naquela casota de grades e obrigou-me a ir com ele para Lisboa para eu apanhar mais uma pica. Fui mas, fui sempre a refilar. Acho que não posso confiar muito neste gajo, pensava eu. Vai-me abandonar aqui outra vez. Estou tramado, pensei eu!
A veterinária esteve a conversar com o Ventor, deu-me uma pica e continuaram a conversa. Depois o Ventor disse para a veterinária: "agora vai ser o diabo para o meter na gaiola". Pensei com os meus botões que o Ventor era mais maluco que eu e, resolvi colaborar. Virei-me para a porta da gaiola e entrei. Voltei-me par eles e disse ao Ventor: "se é para irmos embora vamos"! O Ventor fechou a porta, pagou e fomos para o carro. O que eu queria era ver-me dali para fora.
Viemos para casa, refilei pouco com o Ventor porque queria que ele soubesse que eu não gosto nada de andar de carro. Depois o Ventor disse à minha dona que eu me portei bem e fiquei todo contente. Agora o Ventor deixa-me mexer em tudo e pôs-me a rever tudo o que o Quico deixou feito aqui. Disse-me que eu vou ser o seu novo Secretário e que, se eu me portar bem, sedrá tanto meu amigo como foi do Quico. Eu cá vou ter de me portar bem! Farei tudo para isso e vocês, aqueles que forem meus amigos como forem do Quico, vão ter de me aturar!